Segunda-feira, 13.06.11

Cimboa utilizado para acompanhar as danças de batuque

O que é a cimboa?

A cimboa é um instrumento musical monocórdico, e é tocado da mesma forma que se toca o violino. A sua construção requer poucos materiais: a cabaça (buli) ou coco para a caixa de ressonância; pele de cabra para a membrana; ramo de pinha para o braço; vara de barnelo para o arco; crina de cavalo para as cordas; e madeira de mogno para a chave.

 

Em Cabo Verde, a cimboa terá sido introduzida pelos escravos do continente africano, já que pertence a uma família de instrumentos muito utilizados no continente. O historiador Carlos Carvalho frisa a necessidade de se estudar o quase desaparecimento da cimboa do meio cultural em Cabo Verde. "Do que sabemos até hoje, é um instrumento que é genuíno de Santiago.

O facto de não haver muitos cavalos no país poderá ser um dos factores que explique o quase desaparecimento da cimboa no país, na medida em que uma das matérias-primas para a sua construção é a crina de cavalo. Além disso, reconhece que "houve uma evolução da nossa música, e entraram outros instrumentos", em detrimento da cimboa. "Isso são aspectos que saltam à vista e que são óbvios, mas é preciso estudar, pois haverá outros motivos",.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cimboa

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Terça-feira, 07.06.11

Nácia Gomi, a rainha do finaçon

Uma “biblioteca” da sabedoria popular, Nha Nácia faleceu aos 86 anos de idade, depois de uma vida dedica ao finaçon e ao batuque.

A história de Nácia Gomi é, toda ela, admirável. Aos dois anos, reza a história, Maria Inácia Gomes Correia já cantava, mesmo antes de saber falar. Os mais velhos de S. Miguel, concelho onde nasceu a rainha do finaçon em 1925, advertiram os pais para que dispensassem atenção especial à menina, porque aquilo era bênção de Deus.

E assim assumiu Nácia o seu destino de grito cabo-verdiano. Cantava de improviso, narrava crónicas, ensinava história, apresentava filosofias, recitava poesia, tudo a uma só voz de analfabeta letrada. Representou Cabo Verde em vários países e eventos do Mundo, entre eles a Expo Sevilha 92, Lisboa 98, e na Smithsonian Institute. Com três discos gravados e várias participações, vivia em Santa Cruz, com as suas filhas, netos e bisnetos.

Deixou-nos a mulher, mas para a eternidade ficam as relíquias que ela gravou a solo ou com outros artistas, como “Finkadu na Raiz”, “Fernandi Sosa”, “Pensa Mundo”, “Busca Meio”, “Bota cana”, “Parida”, “Balança côxa”, “Santa Catarina” e “S. Simon d’Ajuda”.

http://asemana.sapo.cv

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